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      **Créditos**Fan-Art do Mu: retirado do Fotolog /darkprips, autor desconhecido. Modificações de Lady Silence. Gif do signo de Áries: retirado do site Templates By Marina. Sprite do Mu: feito por Prudence-chan, retirado do site Saint Sprites. Fundo da página Perfil: fan-art de Kmye-chan, retirada do site Kmye-chan's Aoshi and Misao Homepage. Porfírio, radinho e títulos dos menus por Lady Silence.                         |
sábado, maio 21, 2005
![]() "Odeio essa vaca no scrap dele". Será? Achei essa comunidade e resolvi conferir qual era a dela -porque, afinal, me identifiquei um bocado com a causa... Assim que deixei a página, sem me incluir no seleto grupo das mulheres que odeiam aquelas vacas no scrap dele, pensei comigo mesma: tem mulher que é cega. Existem certos pontos em comum entre todas estas mocinhas que fazem parte da comunidade. Além do estranho fato de as mais ativas serem chulas e vulgares no falar, existe mais de uma vaca no scrap do ele de todas elas. E, segundo uma delas relatou, sendo logo seguida e apoiada por várias outras solidárias cegas, "pior é qdo a vaca consegue o que quer !! bjar ele e ainda esfregar na sua cara !!!! odeio ela !!!!!". Mulher é uma raça desunida mesmo, heim... E só pra variar, eu fico puta no sábado... ![]() domingo, maio 08, 2005
![]() O Gene da Babaquice Sou babaca. É, sou, mas eu nunca pensei que isso fosse genético. E, mesmo que tivesse pensado, jamais teria associado a algum dos 23 cromossomos que vieram da minha mãe. Mas hoje me convenci. Observem esse esquete: foi verídico. *********************** (Saleta. Eu no computador. Tevê ligada. Mamãe no sofá, de frente pra ela) Faustão (na tevê ligada -que fim de carreira...):... e que as pessoas aproveitem o dia das mãe para pedir perdão umas às outras. Mamãe: (pausa) Pode começar. Eu: (virando para trás, com aquela cara de emoticom) Eu? Mamãe: É, pode começar. Eu te perdôo. Perdôo aquela vez... E aquela outra também... Ah, perdôo aquela vez, lembra? Perdôo também. Vamos lá. Pode pedir. *********************** Aaaaaah! Eu adoro ela! ![]() ![]() "E Mais Uma Coisa:" ... Esse trabalho me deu uma confiança monstruosa! Primeiro porque, na sexta-feira, eu já sai de casa com o astral pra cima: tava me sentindo bonita (poxa, eu tava toda de preto, de saia longa e botas: eu tava super chuta-bunda!); e pra completar, como estava fazendo o trabalho com duas virginianas e uma escorpiniana que não estava muito à vontade com a camereta, eu acabei me espalhando, tomando confiança... E quando dei pela coisa, lá estavams as minhas irmãs me chamando de "diretora de arte", dizendo que eu tava comandando. Foi demais, eu admito: me desculpem, meninas, eu dei uma de mandona! Gomen nasai!!!! #^_^# ![]() ![]() Trabalho de Fotografia: doce saga Proposta: fotos dos integrantes do grupo, com luz solar. Nada de paisagens, gatinhos, partes de corpos, luz de fonte artificial, não: "pessoas", o professor disse. "Pessoas do grupo, pra vocês aprenderem não só a fotografar, mas a serem fotografados". 'Tão tá então, fessô. Sexta-feira, o dia em que eu, Pru-chan, Lilly e Patita marcamos que seria a feitura do trabalho. Lá fomos nós, explorar o campus da universidade em busca de lugares que rendessem boas fotos: luz favorável, ambiente interativo, lugar que inspirasse um tema. A cada bom lugar que achávamos, nós armávamos a nossa parafernália, encarnávamos os respectivos personages, e sentávamos a pua na camereta. E assim se realizou nossa tarefa, até que o último fotograma do segundo filme foi batido. Essa é a versão sintética do que aconteceu de fato, é claro. Porque os momentos-marstercard do meanwhile gastariam mais um outro filme inteiro, só de making-of. Logo de cara, na primeira foto, o perrengue consistiu em evitar que as pétalas de rosa que espalhamos no chão voassem com o vento. Isso exigiu de mim uma abertura das pernas num ângulo e posição tais (sim, porque eu estava de saia longa, tentando parar o vento com ela!) que, além de me deixarem com uma dor desgraçada, ainda renderam a observação de que eu parecia estar atendendo ao chamado da natureza. O que a gente não faz pelo CR... A segunda foto demorou a ser feita: nossa então modelo, Patita, custou séculos a se maquiar. Mas afinal, o que são alguns míseros séculos para a Inexorável em pessoa? A terceira foto, que também demorou muito a ser feita, foi o início da minha obsessão por árvores: eu queria fazer uma foto de cima de uma árvore -mas quem disse que eu consegui subir o suficiente? Tive de me contentar com uma mísera cadeira, e dali mesmo clicar. Além deste pequeno incidente arbóreo-psicológico (que veio a se extender por toda a feitura do trabalho, leia-se), esta foto também rendeu a hilária cena de Lilly trocando de roupa debaixo da saia da Pru: com o cós em torno do pescoço, igual a um poncho, a nossa irmãzinho lutava freneticamente contra suas blusas bastante apertadas (ah, e que fique claro que a Pru não estava dentro da referida saia neste momento). A quarta veio de um insight muito inesperado... Mas que também rendeu umas boas gargalahdas pra ser executada. Afinal, deitar na grama, com insetos à sua volta, e folhinhas caindo das àrvores direto pros seus olhos, não é uma situação agradável... Na quinta já estávamos exaustas, e essa foi a mais evasiva de todas. Oficialmente feita pela Paty, mas quem acabou arrumando fui eu. Afinal, ela estava muito a vontade em sua indumentária Morte, e conversando muito animadamente com uma anotativa Lilly, que também estava na confortável em sua indumentária Scully: veja bem, era justo interromper um papo entre a agente Scully e a Morte? (Sem esquecer, claro, que foi esta foto que rendeu o momento Desespero da Pru: enquanto nós outras discutíamos sobre o diafragma, a agnulação da câmera, onde a apoiaríamos, a velocidade de exposição e outras trivialidades fotográficas, nossa querida menina cinza, com os pezinhos descalços sobre o asfalto, pede calma, pacífica e resignadamente que a gente não demorasse, porque o chão tava quente!). Depois de uma paradinha com batatinhas e coca-cola (isso sim merecia uma foto do making-of: durante a paradinha, uma abelha se afogou no copo da Paty -que a ajudou a terminar de se afogar. Muito irônico isso...), uma foto mimética: com uma luz muito creepy, Patita fugindo e se escondendo por uma árvore com umas raízes muito legais. Com direito a um fofo macaquinho (!!!) aparecendo pelo tronco e quase destruindo o clima tenso da cena. A sétima foto, com fundo numa parede perfeitamente cinza, ideal para se fotometrar em, foi feita sem muitas gracinhas, exceto por uma fofa gatinha que insistia em distrair a gente. A oitava, no Teatro de Arena, deu um trabalho do cão: eu e Pru fazendo espelho, numa posição extremamente desconfortável, enquanto Patita e Lilly brigavam contra os controles da câmera. Veio a nona foto que, das que eu vi (ou seja, daquelas para as quais eu não posei), era a que tinha a iluminação mais favorável (e foi batida com a modelo numa árvore: só eu que não conseguia, foi decepcionante). A esta altura, a luz do sol já estava começando a escapar -passava das 16:00!-, e as três últimas fotos precisaram ser feitas em contagem regressiva, e no lugar mais iluminado do campus: o Campinho. A minha -finalmente- foto em árvore, uma idéia de Sandman que surgiu por acaso, e a exigida foto-Sanosuke da Lilly: toda elas com um solzão. Tão logo esta última foi feita, e o número de fotos do trabalho foi então fechado... o sol DESAPARECEU. Foi tão positivamente conspiratório que nós tivemos de dar uma de hippies e apaludir o pôr-do-sol... O restinho do filme nós gastamos em fotos de brincadeira, sem compromisso. Assim terminou nosso trabalho. Foram cerca de oito horas quase ininterruptas de troca de roupa, maquiagem, posições e fotometragem. O resultado? Ninguém consegue esperar pra ver a revelação destes filmes... ![]() segunda-feira, maio 02, 2005
![]() *Não costumo postar essas coisas aqui. Mas acontece que desta eu gostei. Caso interesse, está no meu FictionPress.net (link no menu "A Guardiã", à esquerda), meu porão literário, ou pseudo-so. Chegada A porta se abriu. Ele entrou silenciosamente, embora sem hesitação, e correu os olhos à sua volta como se tomasse posse da casa, ou como se ela já fosse sua desde sempre. Atrás dele, a mulher trancou a porta, visivelmente extasiada pela presença dele. Fingindo naturalidade, ele a acompanhou com os olhos discretamente. Ela tinha modos delicados, porém firmes. Andava tal qual se esquivasse de frágeis obstáculos invisíveis, com movimentos orgânicos, encadeados e naturais. E ele a observou de alto a baixo, entretido com suas impressões. Não era a primeira vez que alguém assim caíra de amores por ele. Era belo e interessante, ele bem o sabia, capaz de conquistar alguém de forma irremediável com apenas um desvio discreto de seu olhar, pretensamente acanhado, jamais involuntário. Contudo, e ainda assim, ninguém nunca ficara muito tempo com ele. Claro que isso não o fazia se sentir rejeitado: tinha segurança e independência suficientes para não se deixar engodear pela solidão. E talvez fossem mesmo estas duas características que faziam com que as eventuais aproximações fossem efêmeras. Mas eram também traços de que ele não poderia se desfazer, e nem queria. O afastamento era inevitável, então. Que o fosse. Olhou em volta. Poucos móveis na sala daquele apartamento claro e moderno. Gostava daquilo, era como se não carecesse competir por espaço. Fazia-lhe sentir livre, e se havia algo de que não abria mão era de sua liberdade. Era justamente por lhe violarem esta regra de ouro que não suportava as experiências de convivência anteriores: queriam-no passivo, preso, como alguém que se pode dominar. Isto ele não poderia permitir. "Submissão? Comprasse um cão se o quisera!", ele pensava antes de partir. Mas sentiu que daquela vez seria diferente. Desde que entrara ali, ela não lhe viera importunar. Sabia que era um mundo novo para ele, uma situação iniciada por um passo dado de supetão. Permaneceu, portanto, afastada. Talvez fosse o odiado excesso de cuidados, talvez o estivesse tratando como a um animalzinho acuado... Quem havia de saber. O fato é que não invadira seu espaço até o momento. Deixara-o a sós com seus botões, a vontade para refletir e se acostumar à idéia: estava indo morar com ela, e isto era algo importante. Admirou-a por percebê-lo reservado. Por isto mesmo, não temeu por sua liberdade. É fato que algo nela fê-lo segui-la sem medo naquela empreitada, é fato que algo nela o encantara. Talvez o respeito que demonstrasse por ele, talvez a aproximação em que, ele bem sabia, ela investiu de forma distante para que ele se sentisse no controle. Mas mesmo este apreço que ele agora sentia por ela não o faria curvar-se a ela, se ela assim quisesse. Da mesma forma como deixara as outras, ele a deixaria também se sentisse que era necessário. Mas de alguma estranha maneira, intuiu que isto não seria necessário. Começou a se acostumar com a idéia de chamar toda aquela situação de "lar". Ele sentiu o cheiro do jantar que ela lhe preparava. Aproximou-se devagar, sentou-se ao seu lado e procurou-lhe o olhar. Ela sorriu, afagou-lhe a cabeça e serviu a refeição. Seria a primeira no seu novo lar. Ele se enroscou preguiçosamente nas pernas dela, como se quisesse deixá-la saber que ele a aceitara, e começou a lamber as patas, preparando-se para jantar. ![]() |