Desculpem por não postar
Tô passando por uma pequena crise. Preciso reavaliar as minhas escolhas, os caminhos que eu ando percorrendo nos últimos anos. Sinto como se tudo isso fosse um tapa-buraco na minha vida, enquanto eu não chego à uma satisfação pessoal -que vai ser quando? como?- e no final tudo o que eu faço é desperdiçar tempo com o pouco que eu conheço e só.
Não quero chegar a um dia em que eu vou dizer que é tarde demais pra mudar aquilo o que não me satisfaz por conta da minha situação social ou financeira. Não quero chegar a esse dia e continuar insatisfeita com o que eu vou ser nem mudar e ficar insatisfeita com o que eu vier a ser. Mas também não quero hoje fazer uma besteira: na realidade eu já acho que é tarde demais pra mudar uma série de coisas. Algumas por medo, outras porque já fazem parte de como eu sou.
O negócio é: eu não estou dando certo. Não estou satisfeita com a minha vida. Eu achava que estava feliz em fazer as minhas duas faculdades, mas será que eu não estava o tempo todo usando esse compromisso didático enorme pra compensar uma série de frustrações? Pra mostrar que eu sou capaz de fazer algo sem efetivamente fazer coisa alguma?
Não gosto de quem eu sou. Se eu encontrasse alguém exatamente como eu, quereria distância. Seria a primeira a encher de atributos e etiquetas negativos. E é assim que eu espero que todo mundo me rotule: sim, eu sou recalcada, inconveniente, infantil, preconceituosa, passiva, covarde, inflexível e intolerante. E isso é tudo.
Não estranhe se esse blog não for atualizado por um bom tempo. Pode ser que não seja, pode ser que seja, tanto faz. O que tá escrito aqui tanto faz. O que eu sou e penso tanto faz. Tanto faz tudo.
Só pra esclarecer: isso NÃO é um texto literário. Até porque, por acaso você já viu algum texto literário meu? Só se fuçou as minhas coisas.
 Lenine Paciência
Milagre!
Postei no meu fotolog! É um acontecimento!
The Doors, Riders on the Storm
Pesadelos Televisionados
Você talvez tenha a vaga recordação de me ver comentar aqui neste livro sobre um vendedor de balas de ônibus, um verdadeiro paladino da resistência gramatical da norma culta padrão da língua portuguesa. Mas é claro que, num país como o nosso, em que a ignorância é quase um dom divino do qual todo mundo quer se gabar, esse meus estado de epifania não podia mesmo durar muito.
"O quê?" você me pergunta "Veio outro vendedor corroborar a tendência medonha do 'dois é cinqüenta' e você surtou?" Nananinanão, mein Kind, nada disso. A gracinha que eu venho hoje te apresentar não saiu das bocas do populacho (embora, como já disse um outro sábio vendedor de ônibus, num 426 em frente ao Palácio Guanabara, "nem todo o camelô que ficar burro, né?"). Saiu -e sai- todos os dias da boca de um -argh...- formador de opinião da juventude pseudo-revoltada do Brasil, com nível de escolaridade certamente mais alto do que o daquele vendedor de balinhas gramaticalmente abençoado.
Com você, o novíssimo hit do Capital Inicial. Atenção para o sublinhado.
**Não Olhe Pra Trás**
Nem tudo é como você quer
Nem tudo pode ser perfeito
Pode ser fácil se você
Ver o mundo de outro jeito (ai, meu baço!)
Se o que é errado ficou certo
As coisas são como elas são
Se inteligência ficou cega de tanta informação
Se não faz sentido
Discorde comigo (ai, meu baço e minha fossa ilíaca!)
Não é nada de mais (ah, você não acha nada de mais?!?!?!?)
São águas passadas
Escolha uma estrada
E não olhe
Não olhe pra trás
Você quer encontrar a solução
Sem ter nenhum problema
Insistir em se preocupar demais
Cada escolha é um dilema
Como sempre estou mais do seu lado que você
Siga em frente em linha reta e não procure o que perder
Se não faz sentido
[CENSURADO: ME RECUSO A REPETIR ESSA ABERRAÇÃO]
Não é nada de mais
São águas passadas
Escolha uma estrada
E não olhe
Não olhe pra trás
Como sempre estou mais do seu lado que você
Siga em frente em linha reta e não procure o que perder
Se não faz sentido (... blablablá, refrão ad aeternum)
Agora fala a verdade: sou só eu? Sou eu que sou implicante? Sou eu que sou chata? Alumie minha pobre e neurótica moleirinha...
Raul Seixas, Como Vovó Já Dizia (Quem Não Tem Colírio)
Eles são seres humanos normais
Ócio e Ópio são duas palavras que graficamente diferem por uma só letrinha; que fonologigamente diferem por um único fonema... E Ócio combinado com Internet (que é um eficiente aviãozinho) pode sanar de vez a diferença entre os dois: traz pra você o maravilhoso mundo do "caraca-eles-não-são-hologramas".
Fuçando o Orkut achei váááááááááááááários professores meus da ECO. Uma eu até já imaginava encontrar por lá, mas os outros... Nossa, surpresa total... E cada um com um profile legal, umas fotos legais, porém normais. E pensar que quando o efeito do Ópio (internet + ócio) acaba alguns deles são tão escrotos...
Tá vendo? É por isso que o tráfico é tão poderoso!
Estou vendo filminho...
FAN-TÁS-TI-CO
Clique. Talvez você até já conheça.
E leia de baixo para cima, do arquivo mais antigo pro mais novo. As melhores tirinhas que eu tenho lido em um booooooooooom tempo.
Maria Rita, "Cara Valente"
Fora do ar por motivos técnicos
Estou deprimida, doente e atarefada. Esse blog pode esperar.
biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin
Eu sou medíocre
Prove o contrário se for capaz.
Dr. Sin Have You Ever Seen the Rain
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