Como reconhecer o blog de um BUCHA
"ODEIO: funk, pagode, axé, falsidade."
Pronto.
 Rammstein, Engel
Dois meses já foram...
... e um prato de camarões. Acho que os planos vieram muito cedo.
Hoobastank, The Reason
A morte faz "ploc"
Estou eu, em paz e tranqüilidade, debruçada sobre o papel canson, pintando um quadro pro meu quarto, a lata de tinta preta e a de tinta branca abertas sobre a mesa. De repente, e não mais que de repente...
Tec.
Olhei pra parede de fórmica, e lá estava um inseto. Um inseto gordo, verde-musgo, e asquerosamente parecido com um percevejo. Eu estava ocupada, então decidi deixar o bicho ali, quieto, e não me estressar pra não borrar os contornos. Mas de novo ouvi:
Tec.
O inseto estava noutro ponto da parede. Meus instintos animais acenderam, ericei os pêlos e, pressentindo algum perigo, fiquei observando aquele fugitivo do pacote de M&M's. "Ora, por que diabos essa bosta de bicho faz 'tec'?"
A pergunta resistiu até que o animal alçou um vôo raso e novamente pousou sobre a fórmica, fazendo "tec". Acredite, o bicho tava se jogando contra a parede com força o suficiente pro seu impacto sobre a fómica fazer barulho. "Bicho bizarro. Tomara que não venha me incomodar, porque se ele esbarrar em mim, vou ter um xilique e borrar o meu trabalho todo." Voltei à minha pintura.
(Note que eu estava nessa calma, deus-sabe-porque. Acho que tenho alguma inclinação para a clarividência.)
Mas me incomodou. Me incomodou porque, em seu afã de tentar derrubar a minha parede -ou de estoirar os miolos-, a coisinha asquerosa fazia barulho! E um barulho do qual a gente não vê a fonte é enervante. E ele continuava...
Tec. Tec. Tec. Tec. Tec. PLOC.
Silêncio.
Uns dois minutos passaram e, sem mais notar a presença do incômodo intruso, dei o assunto por encerrado. Uns vinte minutos depois, termino coma tinta branca e puxo a lata de tinta preta.
Eis que, boiando na minha tinta, está o entrujão, outrora verde, com seu gordo traseirinho apontando para a superfície. Esse aí não precisou nem vestir luto...
Pepino di Capri, Roberta (meu deus, que diabo me deu pra ouvir isso?)
Ah,
My pirate name is:
Iron Mary Rackham
A pirate's life isn't easy; it takes a tough person. That's okay with you, though, since you a tough person. You have the good fortune of having a good name, since Rackham (pronounced RACKem, not rack-ham) is one of the coolest sounding surnames for a pirate. Arr!
Get your own pirate name from fidius.org.
Poético
Não consta do meu vernáculo palavra mais adequada pra definir a tarde hoje.
Chuva com sol. Mas não era uma chuvinha-poeirenta, nem aquele sol meia-bomba. Era um solzão digno de Senhor dos Anéis, e uma chuva daquelas que só cai em anime, de noite. Barulhinho, cheirinho, as plantas da varanda molhadas, brilhando, meu bonsai dando uma sacudidela nas folhas.
A chuva já parou, o céu deu uma limpada. Ficaram umas cinco ou seis nuvenzinhas, só pra avermelharem agora que o sol tá cansando.
Die Toten Hosen, Steh auf, wenn du am Bodem bist
Campanha pela Reciclagem do Alumínio
Maria Laura Dias, 18 anos, universitária, aprovada em 2º lugar no Vestibular UFF/2004, universitária de Comunicação Social pela UFRJ (com CR parcial de 8,6) e de Letras - Português/Literaturas pela UERJ (com CR parcial de 9,3), aprovada pelo Saboga no primeiro período, VENCIDA POR UMA FRIGIDEIRA QUE NÃO TINHA ANTI-ADERENTE.
Panelas de teflon não humilham. Vendam suas panelas de alumínio. Lembrem-se que a produção de alumínio demanda uma quantidade de energia supreioir àquela de que o Brasil dispõe.
 Avril Lavigne, I´m With You (shame on you, Maria...)
Varrendo o Confete
2004 se despede
Mamãe: (fazendo a unha e ouvindo "Pedro Pedreiro") Pô... Que música pra ouvir na último dia do ano!
(entrei pro banho antes que começasse "Funeral de um Lavrador")
2004 --> 2005
Ao toque da meia-noite...
"Hoje é festa lá no meu apê/ Pode aparecer/ Vai rolar bundalelê!/ Hoje é festa lá no meu apê/ Tem birita até amanhecer!"
(que forma de começar um ano...)
01/01/05
Maria: (de dentro do carro, fazendo sinal para o porteiro) Tem luz não?
Seu Zé: Tem não. Cabou tem uns cinco minutos...
Já devia fazer uns 15 quando seu Zé achou a chave do portão de garagem. E uns 25 quando ele conseguiu abrir. E uns 27 quando minha mãe, perplexa, aponta para o portão de complicada abertura (que o seu Zé tinha fechado todo de novo). E uns 30 quando subimos um lance de escadas todo no escuro. E uns 40 quando o seu Zé, depois de levar algum tempo procurando as velas e de apagar a primeira delas ao soprar o fósforo, tentava equilibrá-las de pé no chão -sem pingar uma gota de cera.
Maria: (já quatro andares acima, abrindo a porta) Eu acabo de viver um episódio de Chaves. Eu juro que podia ouvir aquelas risadinhas em off enquanto ele tentava equilibrar as velas...
01 -->02
Balde de água fria no desejo que eu fiz à meia noite.
É, é. Feliz ano novo pra você também.
 Marillion, Beautiful
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